John Locke - Ensaio Sobre o Entendimento Humano (1690)
http://ocanto.esenviseu.net/apoio/lockens.htm
Voltaire - Cândido, ou o otimismo (1759)
http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/marcos/hdh_voltaire_candido.pdf
Victor Hugo – Os miseráveis
http://baixarlivropdf.com.br/2012/01/os-miseraveis-2-cosette-victor-hugo/
Machado de Assis – Dom Casmurro
http://www.baixaki.com.br/download/dom-casmurro.htm
William Shakespeare – Otelo, o mouro de Veneza
http://www.psbnacional.org.br/bib/b364.pdf
Almanaque Brasil Socioambiental 2009 (Instituto Socioambiental – ISA)
http://www.cespe.unb.br/pas/almanaque.htm
Constituição Federal de 1988, Capítulo II, Direitos Sociais Fundamentais Artigos do 6º ao 11º
http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_05.10.1988/index.shtm
Seja bem vindo ao blog da Coordenação Pedagógica do CEd 04! Aqui você encontrará informações sobre as obras cobradas no PAS, em cada uma de suas 3 etapas. ATENÇÃO: ESTE BLOG ESTÁ EM CONSTRUÇÃO!!!
Nu Feminino Deitado, 1896, de Rafael Frederico
O Ângelus, 1859, de Jean- François Millet
Desastres de Guerra, a partir de 1808, de Francisco de Goya
"O 3 de maio de 1808 em Madri: os fuzilamentos na montanha do príncipe Pio", também conhecida como "Os fuzilamentos de 3 de maio"
http://www.pucsp.br/ponto-e-virgula/n6/artigos/pdf/pv6-07-rafaeldepaula.pdf
PESQUISA MÚSICAS
http://www.bach.org/bach101/cantatas/cantata140.htmlwww.youtube.com/watch?v=3sj-NKqR0tw&feature=related
W. Amadeus Mozart - Kyrie e Lacrimosa da Missa de Réquiem http://www.universocatolico.com.br/index.php?/component/option,com_seyret/Itemid,100011/id,33/task,videodirectlink/
Pe José Maurício Nunes Garcia - Kyrie e Ingemisco da Missa de Réquiem
http://www.remusicas.org/videos/requiem-ingemisco-jose-mauricio-nunes-garcia-;knkhVzVBXPU.html
Susan Boyle - I dreamed a dream. Versão musical, Les Miserables, 1980, de Alain Boublil com musica de Claude-Michel Schönberg;
http://letras.terra.com.br/susan-boyle/1467293/traducao.html
Moreira da Silva - Subida do Morro
Blitz - Você não soube me amar
Caetano Veloso - Quereres
Michael Jackson - Billie Jean
http://letras.terra.com.br/michael-jackson/63736/
Jatobá - Matança (cantada por Xangai)
http://letras.terra.com.br/xangai/385821/
Chico Buarque de Holanda - Fado Tropical
http://letras.terra.com.br/chico-buarque/71165/
Dino Rocha - Para ti Ponta Porá
http://www.youtube.com/watch?v=4Uem1730b0c
Sivuca - Feira de Mangaio
http://letras.terra.com.br/sivuca/765540/
Renato Borguetti e Vitor e Léo - Milongas para as missões
http://www.topmusicas.net/videos/victor-leo/milonga-para-as-missoes.htm
Toninho Ferragutti - Forró Classudo
http://www.youtube.com/watch?v=q1WSiblRqLE
Carmem Miranda - Disseram que eu voltei americanizada
http://letras.terra.com.br/carmen-miranda/185585/
Sepultura - kaiowas
http://letras.terra.com.br/sepultura/1266590/traducao.html
Saint Saëns- Carnaval dos Animais: Introdução; Tartaruga; Os fosseis
http://www.youtube.com/watch?v=ZWamsb6DXuw
Aboio tema da Abertura do Auto da Compadecida
http://www.youtube.com/watch?v=D8EX7_ZFHMU
Léo Jayme com Eduardo Dusek - Rock das Cachorras
http://letras.terra.com.br/eduardo-dusek/117822/
http://letras.terra.com.br/michael-jackson/63736/
Jatobá - Matança (cantada por Xangai)
http://letras.terra.com.br/xangai/385821/
Chico Buarque de Holanda - Fado Tropical
http://letras.terra.com.br/chico-buarque/71165/
Dino Rocha - Para ti Ponta Porá
http://www.youtube.com/watch?v=4Uem1730b0c
Sivuca - Feira de Mangaio
http://letras.terra.com.br/sivuca/765540/
Renato Borguetti e Vitor e Léo - Milongas para as missões
http://www.topmusicas.net/videos/victor-leo/milonga-para-as-missoes.htm
Toninho Ferragutti - Forró Classudo
http://www.youtube.com/watch?v=q1WSiblRqLE
Carmem Miranda - Disseram que eu voltei americanizada
http://letras.terra.com.br/carmen-miranda/185585/
Sepultura - kaiowas
http://letras.terra.com.br/sepultura/1266590/traducao.html
Saint Saëns- Carnaval dos Animais: Introdução; Tartaruga; Os fosseis
http://www.youtube.com/watch?v=ZWamsb6DXuw
Aboio tema da Abertura do Auto da Compadecida
http://www.youtube.com/watch?v=D8EX7_ZFHMU
Léo Jayme com Eduardo Dusek - Rock das Cachorras
http://letras.terra.com.br/eduardo-dusek/117822/
... Capacidades humanas para procurar atingir o que a Ciência não alcança por si só
Parede de Memória, de Rosalina Paulino
Missamóvel, de Nelson Leiner
Material: casca de tucum, semente de inajá e osso de peixe
Adereços cerimoniais feitos por índios: KaiabiPeça: Colar com Esculturas Zoomorfas
Redenção de Cam, de Modesto Broccos y Gomes
Tela "Redenção de Can", de 1895. Obra de Brocos y Gómez
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/perspectiva/o-futuro-era-branco
Eldorado, de Nelson Screnci, 1973
Screnci, Nelson
Eldorado , 2001
acrílica sobre tela
100 x 400 cm
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2871&cd_item=3&cd_idioma=28555
Frans Krajcberg, autor da escultura Flor do Mangue de 1973
Frans Krajcberg. Flor do Mangue, 1965. Madeira.
http://educacao.uol.com.br/artes/frans-krajcberg.jhtm
http://educacao.uol.com.br/artes/frans-krajcberg.jhtm
O Quarto Estado, de Giuseppe Pelliza da Volpedo, 1901
Il Quarto Stato é uma grande tela de 293 cm X 545, do pintor italiano Pelizza da Volpedo, que foi exposta pela primeira vez em 1902, na Mostra Quadrienal de Turim (Itália). Pelizza iniciou a pintura deste quadro dez anos antes, entre 1890 e 1892, na pequena cidade rural de Volpedo, região de Piemonte, norte da Itália, cuja capital é Turim.
O quadro foi preparado para estar pronto para uma exposição em Paris, em 1900, ou em Veneza, em 1901. Mas não deu. Também foi frustrada sua expectativa de que esse quadro fosse premiado. Na exposição de Turim não teve maiores sucessos.
O quadro reflete as posições políticas do autor. Este, nascido em 1868, de uma família de pequenos agricultores, desde adolescente se dedicou à arte da pintura. Aos 22 anos, Pelizza se aproximou das idéias socialistas muito difusas entre os trabalhadores da cidade e do campo da Itália daquela época e sua visão de mundo se expressa neste quadro síntese da sua vida político-artística.
Nos tempos de preparação da tela, o autor a chamou de “O Caminho dos trabalhadores”. Finalmente, quando esta foi enviada para a exposição de Turim, foi batizada de “Quarto Stato”. O nome se referia à história européia e especificamente à Revolução Francesa. Nesta revolução vitoriosa, a burguesia derrubou o domínio do Primeiro e do Segundo Estado, respectivamente a nobreza e o clero, e instaurou o domínio da nova classe ascendente, a burguesia, o Terceiro Estado.
O nome de “O Quarto Estado” significava uma tremenda mudança, uma revolução social. O século XX que começava seria o século da nova classe vitoriosa, o proletariado. O Quarto Estado.
A vida de Pelizza terminou poucos anos depois da exposição da sua maior obra, de forma trágica, em 1907. Aos 39 anos viu seu filho recém-nascido morrer e logo depois sua mulher, enfraquecida e abalada, veio a morrer também. Pelizza, sozinho, com duas filhas pequenas, se enforcou no seu ateliê.
Um quadro socialista pintado por um socialista
Em 1907, antes de morrer, Pelizza viu seu quadro numa exposição, em Roma, e, embora o valor da sua obra não fosse reconhecido, ele repetia: “Afirmamos, de novo, que este, como poucos outros, deverá ficar para marcar o caráter da pintura italiana destes últimos tempos”. Esta previsão se confirmou somente décadas depois.
Pelizza reafirmava o valor de seu Quarto Stato, em várias cartas a amigos. Em 1903, escreveu numa carta a Neera:
“Vou lhe contar que quando chegou a hora de dar forma a uma das concepções da minha primeira juventude, aquela que se concretizou depois no Quarto Stato, senti a necessidade de conhecer melhor as tendências políticas e sociais da nossa época, porque não queria fazer uma obra simplesmente instintiva.
Foi nesse momento que li quase por completo toda a biblioteca socialista existente. Os conceitos de Marx, Engels, Bebel, por falar somente dos maiores, passaram na frente da minha mente que já estava naturalmente pronta para aceitá-las e assim, a partir de idéias vagas, cheguei à clareza. Através destes autores reencontrei a mim mesmo. E assim, o Quarto Stato conseguiu ser do jeito que eu o queria: um quadro social que representasse o fato mais importante da nossa época: o avançar fatal dos trabalhadores. E, nas muitas travessias da vida, me apoiei no conceito que sempre eu tive do trabalho humano. Uma visão que as minhas condições familiares e do ambiente onde eu nasci contribuíram a formar e desenvolver”.
[traduzido da carta original no Arquivo Martinelli – Milão]
O Quarto Stato nos mostra o avançar seguro e inexorável de uma nova força, de uma nova classe, sem gestos violentos ou espalhafatosos. Mostra, através da perfeição das personagens e da paisagem, a segurança e a consciência da classe trabalhadora, consciente de seu papel histórico. É um quadro de gestos contidos. Quase um manifesto da entrada em cena da classe operária naquele começo do século XX.
É um quadro que exalta a força e a maturidade das atitudes dignas, seguras e destemidas da classe trabalhadora. É um quadro sem detalhes que poderiam despistar a atenção e a concentração num único objetivo: tecer um hino à marcha da classe trabalhadora.
Não é a toa que o primeiro nome dado a esse quadro foi “O Caminho dos Trabalhadores”. As figuras do quadro saem de um fundo fortemente escuro e avançam rumo a uma luminosidade resplandecente. É o futuro que o autor vislumbrava para a classe trabalhadora.
As vicissitudes do Quarto Stato
Após não ter tido nenhum prêmio na exposição onde ele foi inaugurado, o Quarto Stato continuou recebendo pouca atenção da crítica de arte.
Em 1920, a obra foi adquirida pela Prefeitura socialista de Milão. Mas, logo em seguida, com a chegada do fascismo ao poder, em 1922, o Quarto Stato foi jogado nos depósitos do Castello Sforzesco, sem ser exposto ao público. O fascismo sabia perfeitamente o significado da obra de Pelizza.
Nos anos 1950, começou a despertar, na Itália, o interesse pela produção social de Pelizza.
Em 1954, a obra foi tirada dos depósitos empoeirados. A crítica artística militante de esquerda descobriu este quadro e sua profunda unidade entre o conteúdo político e a forma artística do autor.
E, nos anos 1960, durante um forte ascenso da classe operária e da esquerda, os partidos operários, as organizações dos trabalhadores e a imprensa de esquerda redescobriram Il Quarto Stato.
Nos anos 1970 se multiplicaram as análises critico-políticas acerca de Pelizza e seu quadro, visto como um manifesto político do proletariado. Livros e cadernos começaram a ser editados sobre o autor e sua obra. A partir desta época, a imagem do Quarto Stato começou a aparecer em inúmeros livros escolares e em publicações da esquerda mundial.
No Brasil o quadro chegou no momento de explosão das greves, em 78 e 79, trazido por exilados políticos, agora anistiados, ou por militantes de esquerda que tinham tido a sorte de descobrir este tesouro.
A partir do ano de 2004, após a forte divulgação feita pelo NPC nos seus cursos anuais, esta pintura foi usada por dezenas de sindicatos e movimentos. Passou a ser motivo permanente, em jornais, revistas, cartilhas, estandartes e sítios de enaltecimento da luta da classe trabalhadora. Algo como a negação da visão dominante entre muitos intelectuais e militantes de que a classe trabalhadora acabou e com ela a luta de classes, também, teria passado de moda.
O Quarto Stato é uma bandeira de esperança e certeza de que outro mundo é possível. Um mundo como o sonhava Pelizza da Volpedo em 1900.
[Fonte: pesquisa e edição de texto de Claudia Santiago e Vito Giannotti]
Núcleo Piratininga de Comunicação
Um pouco mais d'O Ensaio sobre o Entendimento Humano de Locke
(O) Ensaio sobre o entendimento humano, de Locke
O Ensaio sobre o
entendimento humano, de John Locke (1632-1704), foi muito bem sucedido no que se refere à atribuição de um
novo objeto a filosofia, embora não se trate propriamente da aceitação das
teses e da doutrina lockeana. Segundo o seu entendimento, a filosofia
resumir-se-ia a uma teoria do conhecimento.
Locke estabelece como premissa geral, no Livro I, a tese de que não há idéias
nem princípios inatos. A suposição de que o homem estaria de posse desse tipo
de conhecimento aparece ainda na Filosofia Antiga.Platão a denomina de anamnese
(reminiscência, recordação) e a define deste modo no diálogo Menon: “Como a
alma é imortal e nasceu muitas vezes e viu todas as coisas, tanto aqui como no
Hades, nada há que ela não tenha apreciado; de modo que não espanta o fato de
que possa recordar, seja em relação à virtude, seja em relação a outras coisas,
o que antes sabia”. Essa hipótese foi preservada pelo platonismo e reaparece no
Renascimento, sendo retomada por autores ingleses do século XVII, contra os
quais se volta Locke. Embora lhe dando
uma formulação nova, as idéias inatas são admitidas por Descartes e Leibniz. Para este são
inatas as verdades que se revelam imediatamente como tais à luz natural, sem
necessidade de recorrer-se a outra verificação.
O que Locke deseja estabelecer é que não seja reconhecida outra origem do
conhecimento além da experiência sensível. Essa questão está estudada no Livro
II.
Ao explicitar a sua tese, Locke introduz uma distinção nas qualidades que iria suscitar grandes
discussões entre os sensualistas. A distinção em apreço consiste em indicar que
algumas delas são exteriores e outras interiores. Assim, a dureza e a extensão
dos objetos, isto é, as qualidades que podemos perceber pelo tato ou pela
visão, são independentes de quem as perceba. No que se refere entretanto ao
olfato ou ao gosto, as qualidades dos objetos que lhes estão relacionadas
encontram-se na dependência de quem as perceba.
Às primeiras denominou de qualidades
primárias e as últimas de qualidades secundárias. Essa doutrina ensejou muita
discussão, aparecendo inclusive a tese de que todas as sensações seriam
subjetivas. Para evitar as dificuldades advindas dessa tese de Locke, Hume dirá que
todo o conhecimento vem de fato da experiência sensível mas o que esta fornece
é uma impressão primeira.
No Livro II, Locke estuda ainda algumas idéias que na tradição filosófica foram chamadas de
categorias, justamente porque não se acham vinculadas a seres individuais. São,
por exemplo, as idéias de relação e causa. Obviamente não podem originar-se
diretamente da experiência sensível. Mas Locke passa por cima dessa dificuldade.
No Livro III, estuda as palavras e
não acrescenta grande coisa à sua doutrina.
Finalmente, no Livro IV afronta a
delicada questão de Deus. Admite que dele possamos ter um conhecimento
demonstrativo, o que foi considerado como a grande incoerência de sua doutrina.
(Ver também LOCKE, John).
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